Jogador ruim é danado pra ser dono de time de futebol. Aconteceu comigo e temos vários exemplos na cidade. Pedrinho do Independente, Bismack de Ciço Boró, seu Antonio, Lino do Bangu, Lourinho da Granja, Tatu da Ezídio Leite, Zé Leandro da Barragem, Dada Mototaxi, Marcos da Gráfica, Ironaldo do Mercadinho Cordeiro, Diogo da Cohab, Osivan do Nacional do São Braz, Mangueira da Rua Nova, e tantos outros.
Certo dia Irapuam Nascimento, filho do saudoso comerciante Antonio Tota inventou de fazer um time de futebol de salão e marcou um jogo contra uma equipe de Solidão. Na época seu pai estava no auge em relação às vendas na sua loja comercial e possuía o carro mais novo da cidade, uma Belina Del Rei. O uniforme do time de Irapuam foi comprado no shoping, os coitados dos atletas do time não sabiam nem pra lado ficava o Recife, imagine marcas de material Topper e Rainha.
Pois bem, o time saiu da cidade por vota das 18 h por conta da estrada que era ruim que só a palavra teje preso. Ocorre que, na hora em que Irapuam entrou na estrada de Solidão, outros dois veículos coincidentemente o seguiram até a entrada da cidade da santa. A poeira tapava as estradas e no interior do veículo um fedor de suvaqueira e um bafo de leão da desgraça.
O que os jogadores não sabiam é que naquele dia o Governador Miguel Arraes estava sendo esperado por vários prefeitos da região para uma inauguração de energia. Tinha autoridade de toda espécie. Faixa por todo lado agradecendo a visita de Arraes e uma tonelada de fogos pra soltar na hora da chegada do mito pernambucano.
Meu amigo, na hora em que o clarão dos faróis tomados pela poeira bateu de frente com a entrada da cidade de Solidão, um puxa-saco gritou: - corre se apronta pra soltar os fogos que o Ilustre Governador vem aí! Chama as artoridades pra receber o homi! Foi um corre-corre da boba serena. A cerca de uns quinze metros da entrada os jogadores avistaram a multidão, aí um deles disse a Irapuam: - rapaz nós tamo cum prestígio arretado oia o povo esperando a gente. Eu acho que isso é um jogo festa, porque tu num disse Irapuam? Também hoje eu tiro a barriga da misera!
Nisso ouviram a pipoqueira que fogos e os aplausos do povo. Num carro de som o locutor anunciava: - Registramos a chegado do Governador de Pernambuco doutor Miguel Arraes Alencar e sua comitiva! Portanto convidamos as autoridades para dar os votos de boas vindas. Todos se dirigiram ao carro, aí foi quando Irapuam e sua turma desembarcou da Belina sem camisa e perguntando: - onde é a quadra? O time chegou, podem nos acompanhar e obrigado pela recepção, nós vamos fazer o mesmo no jogo de volta!
Aí um camarada gritou: - Houve um engano, essa não é a comitiva do Governador, é um time de futebol do filho de seu Antonio Tota, pede para o locutor falar no carro de som. Quando o locutor anunciou a coisa no microfone, o pessoal caiu na gaitada. Mas o puxa-saco ficou apavorado porque não tinha mais aonde arrumar fogos pra soltar para o Governador. E só não chamou os atletas de Irapuam de santo: - acha dessa mulecada vim fazer uma marmota da mulesta dessa justamente hoje na vinda de Arraes. Vou dizer ao pai dele segunda-feira na loja!
Este causo foi verdadeiro e ficou gravado na memória do povo de Solidão.
Certo dia Irapuam Nascimento, filho do saudoso comerciante Antonio Tota inventou de fazer um time de futebol de salão e marcou um jogo contra uma equipe de Solidão. Na época seu pai estava no auge em relação às vendas na sua loja comercial e possuía o carro mais novo da cidade, uma Belina Del Rei. O uniforme do time de Irapuam foi comprado no shoping, os coitados dos atletas do time não sabiam nem pra lado ficava o Recife, imagine marcas de material Topper e Rainha.
Pois bem, o time saiu da cidade por vota das 18 h por conta da estrada que era ruim que só a palavra teje preso. Ocorre que, na hora em que Irapuam entrou na estrada de Solidão, outros dois veículos coincidentemente o seguiram até a entrada da cidade da santa. A poeira tapava as estradas e no interior do veículo um fedor de suvaqueira e um bafo de leão da desgraça.
O que os jogadores não sabiam é que naquele dia o Governador Miguel Arraes estava sendo esperado por vários prefeitos da região para uma inauguração de energia. Tinha autoridade de toda espécie. Faixa por todo lado agradecendo a visita de Arraes e uma tonelada de fogos pra soltar na hora da chegada do mito pernambucano.
Meu amigo, na hora em que o clarão dos faróis tomados pela poeira bateu de frente com a entrada da cidade de Solidão, um puxa-saco gritou: - corre se apronta pra soltar os fogos que o Ilustre Governador vem aí! Chama as artoridades pra receber o homi! Foi um corre-corre da boba serena. A cerca de uns quinze metros da entrada os jogadores avistaram a multidão, aí um deles disse a Irapuam: - rapaz nós tamo cum prestígio arretado oia o povo esperando a gente. Eu acho que isso é um jogo festa, porque tu num disse Irapuam? Também hoje eu tiro a barriga da misera!
Nisso ouviram a pipoqueira que fogos e os aplausos do povo. Num carro de som o locutor anunciava: - Registramos a chegado do Governador de Pernambuco doutor Miguel Arraes Alencar e sua comitiva! Portanto convidamos as autoridades para dar os votos de boas vindas. Todos se dirigiram ao carro, aí foi quando Irapuam e sua turma desembarcou da Belina sem camisa e perguntando: - onde é a quadra? O time chegou, podem nos acompanhar e obrigado pela recepção, nós vamos fazer o mesmo no jogo de volta!
Aí um camarada gritou: - Houve um engano, essa não é a comitiva do Governador, é um time de futebol do filho de seu Antonio Tota, pede para o locutor falar no carro de som. Quando o locutor anunciou a coisa no microfone, o pessoal caiu na gaitada. Mas o puxa-saco ficou apavorado porque não tinha mais aonde arrumar fogos pra soltar para o Governador. E só não chamou os atletas de Irapuam de santo: - acha dessa mulecada vim fazer uma marmota da mulesta dessa justamente hoje na vinda de Arraes. Vou dizer ao pai dele segunda-feira na loja!
Este causo foi verdadeiro e ficou gravado na memória do povo de Solidão.
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