A política é uma praga tal que eu aconselho todos a não se meterem nela. É Paixão para uns. Satisfação para outros. Idealismo para alguns. Meio de vida para tantos.
Ela organiza a forma de vivermos juntos, produzirmos e distribuirmos os bens. No início, um ou outro político entra no ramo movido por um ideal. Uma vez que ideal é paixão e esta é fogo de palha e por isso dura pouco.
Todo mundo já foi enganado por algum político inclusive você, não se faça de engraçadinho ou engraçadinha. Será que eu não sei as falcatruas e o que o político pode criar ou inventar para passar a perna no próximo.
Ah, mais vamos ao que interessa, já basta tanta embromação por parte do governo municipal em relação às indicações de cargos em Afogados, já tem nego em tempo de engolir o barão vivo de tanta raiva.
Certa feita, Lúcio André foi incentivado pelo pai a concorrer uma vaga na Câmara de Vereadores. A princípio ele engatou logo uma ré e falou ao seu pai o Dr. Dionísio Almeida:
- Papai, não adianta eu inventar isso se eu não sei falar em palanque. Deixa isso pra quem sabe e gosta da coisa!
Dionísio que queria o filho na política a todo custo respondeu:
- Não se preocupe meu filho, aculá tem um orador bom e eu vou contratá-lo para falar por você nos comícios, trata-se de Bartó de Lia, um pescador desenrolado da molesta!
Aí Lúcio André se animou e aceitou ao convite do velho:
- sendo assim, eu vou para o sacrifício papai, mas me fale logo o que é política, que eu tô como cego em tiroteio.
Com uma resposta simples Dionísio deixou Lúcio André pronto para encarar os demais candidatos:
- meu filho ser político é fácil, é só forçar o sorriso, abrir os dentes demonstrando está alegre, dar aperto de mão até em tuberculoso e dizer sempre, sim vou ver o que posso fazer por você!
Registrada as candidaturas, Bartó de Lia começou a falar nos palanques e defender o nome do candidato a vereador Lúcio André. Fez diversas apresentações do nome do filho de Dionísio e ganhou algumas vezes um gato pingado de aplausos.
Em comício realizado no Bairro Ezídio Leite, Bartó fez um levante da peste no nome de Lúcio André. O discurso do febrento agradava e tinha gente que dava gargalhada a bersa.
Lúcio gostava de ficar ao lado de Bartó com os dentes abertos saudando o pessoal. Ao som do microfone o pescador elogiava o candidato:
- este jovem é uma promessa da política afogadense, filho do Dr. Dionísio Almeida, um homem que tem muito serviço prestado em Afogados da Ingazeira. Lúcio carrega no coração o amor do tamanho dessa gente que está neste comício, tem muitos ideais e sonha governar um dia os destinos desta terra.
As palmas vadiavam no centro e Bartó de Lia que empolgado defendia Lúcio André de unhas e dentes concluiu o discurso e entregou o microfone ao apresentador sem ter mencionado o número do candidato.
Apavorado, ele tomou o microfone da mão do apresentador que já havia anunciado outro candidato que ia falar e completou:
- Minha gente, eu falei bem que só a peste do meu candidato a vereador, mas esqueci de lembrar o número dele pra vocês. O número de Lúcio é 14666, um, quatro e o número da besta fera!
Ela organiza a forma de vivermos juntos, produzirmos e distribuirmos os bens. No início, um ou outro político entra no ramo movido por um ideal. Uma vez que ideal é paixão e esta é fogo de palha e por isso dura pouco.
Todo mundo já foi enganado por algum político inclusive você, não se faça de engraçadinho ou engraçadinha. Será que eu não sei as falcatruas e o que o político pode criar ou inventar para passar a perna no próximo.
Ah, mais vamos ao que interessa, já basta tanta embromação por parte do governo municipal em relação às indicações de cargos em Afogados, já tem nego em tempo de engolir o barão vivo de tanta raiva.
Certa feita, Lúcio André foi incentivado pelo pai a concorrer uma vaga na Câmara de Vereadores. A princípio ele engatou logo uma ré e falou ao seu pai o Dr. Dionísio Almeida:
- Papai, não adianta eu inventar isso se eu não sei falar em palanque. Deixa isso pra quem sabe e gosta da coisa!
Dionísio que queria o filho na política a todo custo respondeu:
- Não se preocupe meu filho, aculá tem um orador bom e eu vou contratá-lo para falar por você nos comícios, trata-se de Bartó de Lia, um pescador desenrolado da molesta!
Aí Lúcio André se animou e aceitou ao convite do velho:
- sendo assim, eu vou para o sacrifício papai, mas me fale logo o que é política, que eu tô como cego em tiroteio.
Com uma resposta simples Dionísio deixou Lúcio André pronto para encarar os demais candidatos:
- meu filho ser político é fácil, é só forçar o sorriso, abrir os dentes demonstrando está alegre, dar aperto de mão até em tuberculoso e dizer sempre, sim vou ver o que posso fazer por você!
Registrada as candidaturas, Bartó de Lia começou a falar nos palanques e defender o nome do candidato a vereador Lúcio André. Fez diversas apresentações do nome do filho de Dionísio e ganhou algumas vezes um gato pingado de aplausos.
Em comício realizado no Bairro Ezídio Leite, Bartó fez um levante da peste no nome de Lúcio André. O discurso do febrento agradava e tinha gente que dava gargalhada a bersa.
Lúcio gostava de ficar ao lado de Bartó com os dentes abertos saudando o pessoal. Ao som do microfone o pescador elogiava o candidato:
- este jovem é uma promessa da política afogadense, filho do Dr. Dionísio Almeida, um homem que tem muito serviço prestado em Afogados da Ingazeira. Lúcio carrega no coração o amor do tamanho dessa gente que está neste comício, tem muitos ideais e sonha governar um dia os destinos desta terra.
As palmas vadiavam no centro e Bartó de Lia que empolgado defendia Lúcio André de unhas e dentes concluiu o discurso e entregou o microfone ao apresentador sem ter mencionado o número do candidato.
Apavorado, ele tomou o microfone da mão do apresentador que já havia anunciado outro candidato que ia falar e completou:
- Minha gente, eu falei bem que só a peste do meu candidato a vereador, mas esqueci de lembrar o número dele pra vocês. O número de Lúcio é 14666, um, quatro e o número da besta fera!
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