João Neguinho talvez pelo nome não seja muito conhecido em Afogados da Ingazeira. Mas se alguém falar “eu gosto de peá, mas de pelar peá não”, logo lembram. Sim João é conhecido também por não pagar entrada em jogos no Vianão. Ele nunca perdeu a mania de pular o muro, mesmo alto que só a gota serena. O pior é que o infeliz é buchudo. Não sabemos como conseguia saltar de uma altura daquela.
Quando menino João participava de uma festinha na antiga escola de Luiz Alves, Colégio Cenecista Monsenhor Pinto de Campos. Pois bem, a professora diante de um caldeirão de suco de morango, o chamado refresco pó da morte, inventou de chamar os alunos para recitar poesias com o intuito de deixar o ambiente mais descontraído e descobrir novos talentos.
No meio da garotada lá estava João Peá com os olhos grilados no suco e atolado na boca um pedaço de pão com soja, já era o oitavo, sem contar os dezesseis copos de suco que havia tomado. A professora pediu silêncio aos alunos e anunciou:
- Bem gente, vamos começar nosso recital de poesia, quem souber algum verso ou poema favor venha aqui pra frente.
Momento silencioso por alguns segundos e aí surge uma mão levantada, era o João Peá, prontinho para recitar uma poesia de sua autoria. Ao lado do caldeirão de suco, com aquele chapeuzinho de aniversário na cabeça, ele declamou:
-Essa poesia é para a professora, de quem eu gosto muito. Lá vem a lua descendo/ Redonda como uma vara/ Corra professora/ Vai bater na sua cara!
A garotada deu risada a bersa. Aí o Peá se empolgou e concluiu sua participação com outro verso:
Suspiro que vai e vem/ Bate asa que nem um preá/ Se o sol fosse mais baixo/ Eu pulava pra pegar!
Quando menino João participava de uma festinha na antiga escola de Luiz Alves, Colégio Cenecista Monsenhor Pinto de Campos. Pois bem, a professora diante de um caldeirão de suco de morango, o chamado refresco pó da morte, inventou de chamar os alunos para recitar poesias com o intuito de deixar o ambiente mais descontraído e descobrir novos talentos.
No meio da garotada lá estava João Peá com os olhos grilados no suco e atolado na boca um pedaço de pão com soja, já era o oitavo, sem contar os dezesseis copos de suco que havia tomado. A professora pediu silêncio aos alunos e anunciou:
- Bem gente, vamos começar nosso recital de poesia, quem souber algum verso ou poema favor venha aqui pra frente.
Momento silencioso por alguns segundos e aí surge uma mão levantada, era o João Peá, prontinho para recitar uma poesia de sua autoria. Ao lado do caldeirão de suco, com aquele chapeuzinho de aniversário na cabeça, ele declamou:
-Essa poesia é para a professora, de quem eu gosto muito. Lá vem a lua descendo/ Redonda como uma vara/ Corra professora/ Vai bater na sua cara!
A garotada deu risada a bersa. Aí o Peá se empolgou e concluiu sua participação com outro verso:
Suspiro que vai e vem/ Bate asa que nem um preá/ Se o sol fosse mais baixo/ Eu pulava pra pegar!
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